quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

dois mil e onze




Dois mil e onze, um ano de transformação. Se à um ano atrás me perguntassem se era isto que eu estava à espera para dois mil e onze, prontamente e de forma clara eu diria: ''NÃO!''.
Marcado por um começo bastante atribulado, diria até dissimulado, sem sentido quero eu dizer. Chorei como nunca havia chorado antes, sofri por amor mas o mais importante é que cresci e aprendi que no amor o hoje pode não se o amanhã e o amanhã pode perfeitamente ser hoje e até mesmo «sempre». Agarrei-me de forma a ignorar o que estava à minha volta, a vida. Esta que tinha deixado passar nos três meses antecedentes, arrependimento? deito para trás das costas, sou a primeira a defender a célebre frase '' não devo arrepender-me do que fiz, mas sim do que deixei para fazer''. As pessoas aprendem com os obstáculos que têm de ultrapassar, com a ajuda daqueles que nunca me viraram as costas e já lá vão os anos superei bem depressa, mais do que estava à espera, cheguei a pensar que estava a ser fácil de mais. O ano prosseguiu, consegui de certa forma deixar os meus pais orgulhosos de mim, afinal o primeiro ano de universidade, uma experiência nova corria melhor do que esperava. Aprendi a gostar da minha escolha, e a fazer dela o futuro. Hoje, sinto-me feliz. Como caloira, vivi como antes nunca o tinha feito, aprendi a olhar por mim mas a cima de todo sempre em mente que todos juntos somos muitos, ali «somos um» aprendi com os melhores e hoje ''ensino'' o que com raiva, determinação, coragem, medo, lágrimas e muitos outros substantivos que poderia referir, praticando.
Juntei-me ao ''grupo'' - Família, tuna feminina da universidade Portucalense onde apliquei o espirito de inter-ajuda que sempre fui habituada a lidar no meu dia a dia, ali sem máscaras e com a vantagem de juntar uma das coisas que mais gosto de fazer, cantar, depois de fazer por ser FELIZ claro. Inicialmente sentia uma ligação que a pouco e pouco se foi desmoronando, dizem-me que é normal e que toda a gente passa por esta fase, mas não era esta a ideia que eu tinha nem a qual me impulsionou para me juntar a elas. Aqui está bem presente, que o hoje pode perfeitamente não ser o amanhã. As pessoas evoluem, umas sem deixarem de serem quem são outras esquecendo-se do que um dia já foram (mas isso guardo para saber em 2012). Foi sem dúvidas um dos melhores momentos do ano (vida) desde as atuações, as coreografias, os abraços, as praxes, o espirito, a amizade, a subida a caloira tudo com o seu lugar. Um dia eu disse, ''há coisas que não se explicam por palavras, sentem-se'' e esta é uma dela. Obrigado meninas por fazerem parte de um pequeno pedaço de mim.
Tive o meu momento de reflexão deixando para trás algumas coisas que eram bastante importantes para mim, mas hoje agradeço ter tomado essa decisão porque só me tornou mais forte para continuar e aos dois anos puder juntar ''mais'' um.
Um ano de muito trabalho.
Férias, aproveitadas até ao último raio de sol. Se não foram as melhores, foram sem dúvidas das melhores. Trinta e cinco dias no sul? Toda a gente devia experimentar!! Como sempre momentos com os ''de sempre''. Amizade que fortalece a cada dia, mesmo que a ausência seja sentida, sei com quem posso contar. Se eu cair, não fico muito tempo no chão!
O inicio de um novo ano da universidade e mais uma etapa para conquistar, só agora está a começar mas em 2012 promete.
O mais importante, e que já havia descartado à muito tempo foi a (re)descoberta do amor. Se eu achava que seria possível? Não. Às vezes ainda dou por mim a pensar se não passa de um ''sonho'' pode parecer piroso, mas não encontrei palavra mais correta para o que estou a sentir. Eu voltei a acreditar, e sabe bem acordar assim.
Mais um ano a terminar, experiências completamente novas, pessoas diferentes, história sem um final feliz, gestos na hora certa, palavras que tocam, momentos iguai, momentos diferentes, as mesma pessoas, um novo objectivo uma história nova. Assim se resume (muito resumidamente) a narração de um ano cheio. Sim, «cheio» parece ser a palavra correta para o dois mil e onze.


Com os de sempre e para sempre. Mais um ano.