quarta-feira, 28 de abril de 2010

Limitada pelo tempo

Alguém que me faz sentir que há lugares que são pequenos abrigos para onde podemos sempre fugir, eu senti que estava perto de te alcançar mas não passaram de dois segundos de vida. Tu não estavas lá quando acabei de contar até dez, tinha desaparecido com um brisa gélida de vento e nem um bilhete rasgado no chão, um gota de chuva escassa nada. Foste sem deixar rasto. Devia estar ciente que um dia iria ser assim, tu nunca havias entrado porque não sabias como bater à porta, eu abri-a vezes sem conta mas tu não quiseste arriscar. Compreendi deixei-te livre de mim e agarrado ao passado que querias fazer futuro, gostas de jogos seguros e não te querias perder na imensidão de porquês! Difícil seria recomeçar de novo junto de um estranho conhecido sentimento que posso chamar de amor. Tu partistes e eu espero por ti até se fazer a noite mais escura que alguma vez podia imaginar, nesse dia sinto que já não te vou ter desenhado no coração. Aí partirei em busca de ser ainda mais eu, liberta. Virás ao meu encontro e se o dia não se fizer noite cá te esperarei, mesmo não sabendo o que me és, ou sabendo e fugires do que me queres ser eu esperarei, sem demoras pois o tempo limita-me como ser humano.

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