sábado, 1 de outubro de 2011

Eu quero...e (não) vou conseguir.


Um dia ele vai descobrir...
um dia ele vai descobrir quem é o amigo que lhe falei. (Eu disse-lhe em tom de conversa.) Quando esse dia chegar eu já não sou nada para ele e ele vai continuar a ser tudo para mim.

Como se isto fosse assim, passam-se meses e nada muda, como ele disse no passado - '' tu não me consegues odiar''. O pior (penso eu, quando tenho pensamentos abstratos) é que não consigo mesmo.
Só quero ter a força do vento, ter a força do vento para levar embora esta poeira que se cravou na alma e não me dá liberdade para amar.
Eu quero.
Eu desejo.
Eu sei...que vou conseguir amar (de novo).
Nesse dia espero não meditar ''foi tarde de mais'', tarde de mais.
Nesse dia terei a certeza que as feridas estão saradas e que a definição de homem (para mim) está pronta para ser redefinida.
Eu não quero segurança,
quero paixão,
quero o bater acelerado do coração,
as borboletas na barriga e a incerteza do amanhã (eu queria).
Eu quero.
Eu desejo.
Eu sei...que vou conseguir pintar o amor com as cores das bandas desenhadas.


Eu quero.
(Eu não sei se vou conseguir.)
(Mas eu quero...)

6 de Julho de 2011

Sem comentários: