segunda-feira, 22 de março de 2010

Capitulo 2


Maria, de nome bem estruturado e derivado de cada um dos seus progenitores faz agora 18 anos, entra na idade adulta e acredita que apenas algumas burocracias irão mudar. (...)

Este mundo feito de grandes batalhas ainda não lhe mostrou o suficiente e ao contrário de muita gente ela anseia experimentar de tudo, para que quando tiver de morrer não se vir á arrepender do que deixou de viver, esta vida ainda curta não lhe mostrou tudo o que prentende descobrir. Maria quer experimentar de tudo um pouco e como qualquer mulher quer casar, ter filhos, uma casa, mas de uma forma diferente, tendo a sua marca pessoal, sem stresses nem prazos a cumprir pois por mais escasso que seja o tempo ela ainda muitos anos tem pela sua frente para concretizar, quer aproveitar a sua velhice e ser um exemplo para muitas das velhinhas que acham que o aproximar da idade é o fim, pretende mostrar o contrário e quem sabe ajudar no futuro. (...) Da sua infância descreve vagas memórias que por motivo ainda não explicado não foram apagadas.O que mais lhe ressalta foram os bons tempos habitados naquela simples casa de apenas 6 divisões, um simples lar que lhe trazia alegria a cada despertar e cansaço a cada deitar (...) pois lá ela podia correr, saltar, brincar, gritar sempre a esboçar os seu sorriso, lá ela podia ser criança.

Na casa de Pedras Rubras, a casa da estação viveu grande parte da sua infância feliz (...). Foi nessa casa que aprendeu muito do que hoje sabe, que viveu parte da sua infância e deu a conhecer a quem a quis entender o seu ser singelo e caricato de criança que enquanto pequena e sem precepção dos males que a rodeam ela foi feliz, por guardar tão bem na sua memória momentos que lá passou e quando vê os seus retratos captados na altura sem grande definição deixa cair um envergonhada mas sentida lágrima.
Antes de entrar nestas memórias (...)achou importante salientar todas as pessoas que por lá passaram (...). A avó rosa, cuidou dela e transmitiu-lhe uma educação serena e própria, tem uma personalidade muito vincada(...). O chefe Costa ganhou nome por ser a pessoa exepcional que é, idolatrado por muitos e invejado por outros tantos, por ser um ser perfeito e calmo com muito amor para dar, teve os seu altos e baixos, mas hoje é visto como um heroi para Maria por ter acolhido sem lhe pertencer um ser que hoje lhe é muito querido, não questiona nem despreza, pois o mais importante é o amor que se dá a um filho, para ela avó Delfim é um exemplo de trabalho e dedicação á família (...). A tia Nanda, com um espirito ainda hoje muito jovem, viveu debaixo dos olhares atentos dos pais mesmo quando Maria ainda gatinhava, com rosto peculiar e fotocópia do pai ela soube vingar na vida e com todo o esforço (...). (...) o tio Tozé, enquanto Maria era pequena chamava-lhe o seu ‘moado’, ele sempre teve um dom, saber lidar com mentes pequenas e dar-lhes a atenção que precisam, com ela brincava sem parar até o sol se pôr, pegava nela e colocava na sua ‘balise de carton’ (...). Mais tarde e com a familia a crescer, a Sofia que antes ainda não tinha mensionado vê mais uma irmã nascer, a Ana que foi a menina dos olhos da irmã mais velha e ainda hoje o continua a ser, para ela é o seu cristal precioso (...). David e Gabriel ...

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