''A vida, é uma pelicula e nós os actores principais.'' A verdade só é verdade quando está a acontecer, depois é só uma ideia de verdade.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Natal
É a época do faz de conta, sim estou mesmo a dizer isto porque apesar de acreditar no verdadeiro sentido de Natal olho pela janela e não o encontro. Vejo pessoas a correr para o consumismo dos shopping's, é horrível quando entro no parque de estacionamento para ir comprar pão e está uma fila enorme de carros à minha frente, chego lá dentro e é impossível dar dois passos sem esbarrar em três pessoas já para não falar nas filas enormes na caixa, vê-se de tudo um pouco desde o habitual peru de natal, as batatas, os chocolates, as decorações bonitas, os brinquedos para as crianças tudo o que possa florear esta data festiva. E eu ali parada a observar todas as pessoas à espera da minha vez para pagar um saco de pão, mas de quem é a culpa minha claro, porque devia ter pensado nisso mais cedo e ter ido à padaria antes de ela fechar, adiante.
Vagueio pela rua atribulada de sensações, ouço o pai natal a falar com as crianças, seres inocentes que ainda acreditam que aquele velhinho de barbas lhe invade a casa de ano par ano e lhe deixa o presente que tanto estavam à espera, as luzes a piscar por todo o lado, as tradicionais músicas de natal que nos entram no ouvido e nos tornam nostálgicos, as pessoas a correr de um lado para o outro para que tudo esteja pronto e que seja perfeito e no meio disto tudo estou perplexa com milhares de pessoas que se aproximam e seguem em frente. Não sou completamente inocente, não sou santa e também gosto de receber prendas no Natal, mas devia ser assim tudo isto adveio de uma educação mas não era isto que eu queria sentir, o Natal devia ser uma época de paz, reflexão, partilha...por outras palavras devia ser rico em bens fundamentais e não materiais. Porque cada vez mais somos uma população absorvida pelo consumismo natalício, e os verdadeiros valores são postos de parte apenas estão presentes em decoração. Sim porque casa que se preze tem o presépio composto debaixo do pinheiro recheado de luzes, bolas, estrelas e bonequinhos e o resto? O resto fica esquecido.
Hoje acordei, e é dia de Natal as ruas estão desertas ouvem-se os sinos a tocar, as luzes piscam freneticamente e todos estão recolhidos em suas casas passeio pela rua e a azafama que ontem se fazia sentir havia desaparecido, sento-me num banco de jardim a tentar pintar este cenário até que alguém se aproxima com um sorriso sereno e me sorri. Ficamos ali parados sem dizer uma única palavra apenas com um sorriso rasgado, olho com atenção e parece-me que esta pessoa está só, apetece-me enche-la de perguntas mas não sai nada, até que ela toma a liberdade de expor os seus pensamentos. -Sabe menina, também já fui jovem passei a idade dos porquê, neste mesmo dia sentei-me neste banco e permaneci sozinho o resto do dia, da noite e de todos os dias até hoje. As pessoas passavam por mim e era como se não existisse, a transparência havia apoderado se de mim mas eu deixei-me estar, quando este dia passava tudo voltava ao seu estado normal as pessoas caminhavam apressadamente para o trabalho e a rotina era como sempre, igual a si mesma. Mas não sei porquê hoje tinha a esperança de encontrar alguém e poder partilhar com essa pessoa o presente que havia guardado à tantos anos e consegui.
Fico de certo modo curiosa, e incrédula porque que não me achava merecedora de tal dom, o primeiro pensamento foi recusar afinal eu era apenas mais uma pessoa que por acaso precisou de apanhar ar no dia de natal e se for sentar no primeiro banco de jardim que viu à sua frente. Sem dizer uma palavra o senhor interrompeu os meus pensamentos... - Eu sei que não é fácil acreditares num velho que se põe para aqui a falar, mas de certo modo és como eu não acreditas no Natal de hoje. Não espero uma resposta da tua parte apenas te peço que me olhes e me sorrias com esse mesmo olhar. Assim vou puder seguir o meu caminho e saberei que cumpri a minha tarefa.
Cada vez percebia menos do que estava a passar, mas afinal quem era aquele homem que dizia conhecer-me e que sabia porque é que eu estava ali, olhei-o como me havia pedido mas sabia lá eu sorrir com olhar, nunca tinha ouvido tal coisa, mas ele levantou-se devagar e seguiu o seu caminho. Foi o momento mais estranho que já tinha vivido, levantei-me se rumo a casa de paro-me com uma cortina aberta, crianças a correr de um lado para o outro, a mesa recheada de coisas boas, pessoas aparentemente felizes, luzes, música e eu fiquei ali parada a observar achei igual a todos os outros afinal era esse o Natal que me tinham ensinado a viver mas não me saía do pensamento aquele homem que me tinha abordado. Continuei o meu caminho e junto de uma casa encontro uma caixa enorme cheia de cobertores, qualquer coisa lá dentro a mexer-se tento aproximar-me mas tinha medo, nunca fui muito aventureira nessas coisas tenho muito respeito por certas coisas e esta é uma delas, estava lá uma senhora deitada parecia estar gelada, tentei falar com ela mas mostrou-se apreensiva eu queria ajudar mas não sabia como por isso continuei o meu caminho quando não é o meu espanto e vejo mais uma casa com a cortina aberta mas nesta o cenário era bem diferente a mesa estava cheia até aí nada de novo, mas não havia pessoas apenas um homem solitário em frente à lareira e a chorar, estaria sozinho não sei. Apenas me olhou de longe e desviou olhar como se me ignora-se. Segui em frente mais uma vez e chego finalmente a casa, estava tudo feliz não sei bem porquê, não costuma ser assim, mas nem liguei afinal é só mais um dia amanhã já está tudo normal. Estava tudo pronto era só esperar pela hora certa para fazer o que sempre fazemos todos os anos, comer e ver um filme ou ver um filme e comer vai tudo dar ao mesmo, eu sento-me em frente à televisão e aparentemente nada mudou, mas aquele homem não me sai da cabeça, começo a desfolhar um livro mas não me consigo concentrar, até que resolvo pegar num papel e numa caneta e escrever tudo o que me vinha à cabeça, quiçá se não fosse um puzzle e se eu juntasse as peças todas tudo fizesse sentido. Escrevi, escrevi e escrevi até que caio em mim, aquele homem era mais do que um simples homem, ele ensinou-me o que eu queria aprender. O Natal é só mais um dia nas nossas vidas que visa por ser especial porque a família está toda reunida mas a simplicidade de cada gesto é que pinta a sua verdadeira essência. Vivemos cada vez mais numa sociedade de sobrevivência e os bens essenciais são esquecidos, os afectos são ignorados, é tudo materializado e não é assim que deve ser. Aqueles que parecem felizes que sorriem são os mais vazios por dentro, aqueles que nada lhes falta na mesa, estão sós, os que nada têm agarram-se à simplicidade, e aqueles que tudo querem acabam por perder tudo sem se darem conta, afinal de contas o Natal é isso mesmo leva-nos a explorar novas filosofias, e eu descobri o que quero que seja o meu Natal. Este ano vou sair à rua e sorrir para todas as pessoas que me olharem, vou caminhar ligeira como se fosse a pessoa mais feliz do mundo, abraçar os meus amigos, e dizer o que sinto aos meus pais, vou deitar tudo cá para fora e vou fazer desse dia o dia mais livre de sempre.
Era bom que assim acontecesse, por mais que eu queira sei que é uma tarefa complicada, mesmo que não seja bem assim como disse, pelo menos vou ler isto em voz alta e quem me quiser ouvir, é porque compreende que o sentido do Natal deve ser renovado. E quem diz o Natal diz todos os dias da nossa vida.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Eu já escolhi o meu guerreiro...
No entanto, as reviravoltas do destino nos surpreendem. Nem sempre dá para se fazer só o que gostamos. Mas aquele que gosta do que faz e sente orgulho em fazer o melhor, a cada dia vai mais longe. (...)
As vezes nos perguntamos: - Como enfrentar as mudanças radicais que se apresentam diante de nós? - Como atuar num novo cenário onde coisas que fazíamos tão bem precisam ser reaprendidas?
- Como lutar sem deixar para trás valores fundamentais ? E mais :
- Como saber a medida exata a ser tomada no momento certo ?
O incrível é que justamente diante de situações adversas muitos redescobrem o que tem de melhor.
A ética, a amizade, a capacidade de criar novas estratégias, fundamentadas na experiência, o talento para promover alianças positivas, o espírito de liderança, a consciência da força que reside no verdadeiro trabalho em equipe. Tudo isso aflora quando as circunstancias exigem, quando se sabe que existe um objetivo maior a ser alcançado.
Claro que não é fácil abandonar hábitos, costumes... Não é fácil adaptar-se aos novos meios, ou usar recursos aos quais não estávamos familiarizados.
Mas todo guerreiro sabe que pessimismo e insegurança nessa hora só atrapalham; ainda que a ameaça venha de vários lados, com agilidade, força e determinação podemos alcançar o resultado.
A combinação de energia e inteligência, assim como o equilíbrio entre a razão e a emoção são fundamentais para o sucesso. É uma sensação extremamente agradável chegar ao fim de uma etapa com a consciência do dever cumprido. E obter a consagração, o respeito de todos, o reconhecimento dos colegas, a admiração das pessoas que amamos...
Ouvir o próprio nome com orgulho. Aquele orgulho de quem viu nos obstáculos a oportunidade de crescer. Orgulho de quem soube enfrentar as turbulências da vida e crescer.
Orgulho de ser um vencedor que não abriu mão dos seus valores fundamentais:
EXCELÊNCIA, ÉTICA, CRIATIVIDADE, COMPROMETIMENTO, RESPONSABILIDADE, RESPEITO.
PARABÉNS!
Há dias que merecem destaque e hoje é um deles, há dias que merecem ser lembrados porque alguém importante fez ou aconteceu, alguém nasceu ou até mesmo morreu, tal como a vida nos ensina a caminha também nos ensina a viver um dia de cada vez e cada diz com a sua marca. Hoje o dia é muito importante para uma mãe que deu à luz seu filho de olho claro, aposto que foi dos dias mais felizes desta mãe mas não é só para ela nem para todos os que vivem vinte e quatro, ou até mais horas com ele, também o é para mim.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
e era o que eu dava o nome de amor (...)
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Queda livre...
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
hoje, será o amanhã de muito e ontem de outros...
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
não sei explicar por palavras o que estou a sentir...
Cada dia que passa é uma nova recordação, o hoje o amanhã são apenas dias que guardamos sem querer esquecer de nada. Aprendo a cada minuto, cada segundo é uma aprendizagem permanente, hoje revejo-me em quem sempre quis ser ou será que não?
A saudade voltou de novo, uma nova recaída. Quem um dia me disse que o tempo cura tudo, até a dor mais profunda, enganou-me bem porque a cada dia que passa o sentimento de dor é o mesmo, a culpa é igual apesar de já estar mais conformada a dor existe do mesmo tamanho desde o dia em que te vi partir. A tua viagem não teve regresso, nem me pedis-te que fosse contigo, foste e pronto. Não devia ter sido assim, tu consultavas-me, pedias ajuda para escolher as melhores roupas e acima de tudo se ias para um sitio melhor convidavas-me para ir contigo. Mas não foi assim, foi tudo tão de repente que me deste tempo de escolher, e agora? E agora? A quem é que eu conto as minhas inseguranças? O meu medo? A quem? Tu já não estás aqui. Sei que não me abandonas-te, que todos os dias caminhas comigo para me fazer entender cada pedacinho de vida, tu iluminas o meu sorriso e ajudas-me a ser quem sou, eu sei disso tudo mas eu queria-te aqui do meu lado para vivermos tudo conforme tinhamos planeado.
Ó tempo volta para trás...
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
20 anos
domingo, 29 de agosto de 2010
Old Jerusalem - Her Scarf
Perception is tricky but we're on tricky floors now
Intra rail 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
estrelas no céu...
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
TAIZÉ
intra-rail
domingo, 1 de agosto de 2010
LOVE...
sexta-feira, 30 de julho de 2010
António Feio
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Intra-rail
aquilo que nunca ninguém repara...
Dalto Roberto Medeiros
a limpeza da alma?
day fuera 術語
domingo, 25 de julho de 2010
Dilema: Tudo ou nada.
E gostaríamos de escutar a tua voz quando, humildemente, nos dizes:
«Preciso de ti, daquilo que tu és, para que o meu amor possa irradiar no mundo.»
sexta-feira, 23 de julho de 2010
CHANGE.
''Eu não quero que lhes falte nada.''- disse ela. Eu apenas sorri, mas hoje sei o que é que ela queria dizer com isso. Quando em sonhos a vi partir ela acrescentou: ''Estarei sempre ai a teu lado, quando não vires as minha pegadas na areia, não duvides eu peguei-te ao colo.''. Em dias não senti a sua presença e não compreendia de todo porque me tinha abandonado quando mais precisa dela, quando ainda era uma frágil criança de apenas doze anos. Hoje dou por mim a sonhar o dia em que entras-te na luz e olhas-te para trás para te despedir, uma brisa forte me acariciou o rosto eras tu a dizer que me amavas, um cheiro a rosas fresco pairava no ar eras tu que querias que o usa-se como instinto, a chuva caía lentamente para me acariciar a mão que tinha estendido para a sentir eras tu, o sol brilhava em simultâneo eras tu, ouvia sons vindos de longe como passarinhos a cantar, eras tu. Eras e sempre serás tu que me ilumina nas noites em que me sinto só, nos obstáculos do caminho fechado lá ao longe, na vida que me mostra cada vez mais desilusão. És Tu que estás aqui a fazer os meus dias valer a pena e é a ti que eu quero continuar a ver nos meus sonhos e sentir-te quando estou acordada. Tu.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Felizes os que amam o Senhor!! Salmo 118 (119) - 07.10
Felizes os que andam seus caminhos,
Felizes são os pés daqueles
Que vivem e anunciam a verdade.
1. Felizes aqueles cuja vida é pura
E caminham na vontade do Senhor;
Felizes os que observam Seus preceitos
E O procuram de todo o coração
2. Promulgaste, Senhor, os Vossos mandamentos,
Para serem observados fielmente,
Oxalá se firmem os meus passos
Na observância da Vossa lei.
3. Mostrai-me, Senhor, o Vosso caminho
Para que eu o siga na fidelidade,
Ajudai-me a obedecer à Vossa lei,
E a guardá-la de todo o coração.